Bela manhã...
Iluminada pelo sol,
Que desperta ainda
indolente...
Chegando devagarzinho,
Desfazendo a fumaça,
Que esconde o céu.
Árvores ainda molhadas,
Pelo orvalhar da madrugada,
Agradecem o aquecer,
E respondem com sua sombra,
Como se quisessem nos
proteger.
Bela paisagem...
No horizonte, No encontro
com o mar,
O céu mostra todo o seu
azul.
Não há uma nuvem sequer,
Somente brancas gaivotas
A se alimentar.
Ondas tocam as pedras,
Ora, querendo acariciá-las,
Em um lento vai-e-vem.
Ora, com tamanha fúria,
Como se fossem
violentá-las.
Somos
meros espectadores...
Filhos do criador, Herdeiros
do Paraíso.
Mas, às vezes nos
esquecemos,
E destruímos, aos poucos, Toda
essa maravilha.
Humana insensatez!
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