Andarilho
nesta estrada,
Clama
por sua chegada,
No
auge do desespero.
Com
fome e sede,
Pelo
caminho descrente,
Ensolarado,
rosto queimado,
Pés
cansados, sorriso ausente,
Roupa
colada, no corpo suado.
Onde
está seu destino?
Que
tanto procuras, desde menino.
E, por
mais que caminhes,
Por
pedras e espinhos,
Não
chegas a nenhum lugar.
O fim
da jornada, onde estará?
Talvez,
nunca encontres,
Quem
sabe, nunca descanses,
Até
que ao pó retornes,
Única
certeza da vida,
Que
iguala ricos e pobres,
Na
caminhada vencida.
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