segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A PROCURA DO DESTINO


Andarilho nesta estrada,
Clama por sua chegada,
No auge do desespero.
Com fome e sede,
Pelo caminho descrente,
Ensolarado, rosto queimado,
Pés cansados, sorriso ausente,
Roupa colada, no corpo suado.

Onde está seu destino?
Que tanto procuras, desde menino.
E, por mais que caminhes,
Por pedras e espinhos,
Não chegas a nenhum lugar.
O fim da jornada, onde estará?

Talvez, nunca encontres,
Quem sabe, nunca descanses,
Até que ao pó retornes,
Única certeza da vida,
Que iguala ricos e pobres,
Na caminhada vencida.

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