Quando ouço o barulho do vento,
Assobiando sem cessar,
Arrastando folhas e pensamentos,
Levando-os ao encontro do mar,
Tenho vontade de com ele bailar,
Arrancando árvores do chão,
E lágrimas do meu coração,
Que não se cansa de chorar.
Mas, já se vai a ventania...
Com os cabelos despenteados,
Corro como se pudesse alcançá-lo,
E, junto com a calmaria,
E as folhas que sobraram no chão,
Surge uma nova esperança,
De acalmar meu coração.
Ele é forte, é porto seguro,
Suporta pesados fardos,
Mesmo acelerado e no escuro,
Vive... Ainda que abandonado.
Mas, viver é seu lema,
Por isso bate mais forte,
Talvez, pelo mesmo, suporte,
Todo e qualquer problema.
E a próxima ventania,
Quem sabe, até ele, arrastará,
Outro coração em agonia,
Para, em mútuo consolo, amar.
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