sexta-feira, 23 de novembro de 2012

DE VOLTA A ESPERANÇA


SONHOS A PROCURA DA REALIDADE
CORREM CONTRA O TEMPO
DEIXANDO CAIR AO VENTO,
PLANOS DE FELICIDADE.

PALAVRAS MUDAS, ABSURDAS,
EM UM CORAÇÃO DE CRIANÇA,
ENFADADO, MALTRATADO,
CHEIO DE ESPERANÇA...

QUE A CADA ANO SE RENOVA,
COMO SE FOSSE PARAR O TEMPO,
TRANSFORMAR OS SENTIMENTOS,
COLOCAR O AMOR À PROVA.

E, COMO UM PÁSSARO APRISIONADO,
SEM ENCONTRAR UMA SAÍDA,
ROGA A DEUS QUE LHE PROTEJA,
NÃO O DEIXE PERDER A VIDA.

SAÚDE, PAZ, PROSPERIDADE,
DINHEIRO PRA SE LAMBUZAR
MAS A TAL FELICIDADE,
NÃO DÁ PARA ALCANÇAR.

É NATAL!
UM MENINO NASCEU POBRE,
PARA DEMONSTRAR AO MUNDO,
QUE MUITO MAIOR QUE SER NOBRE,
É TER UM AMOR PROFUNDO...

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SONHO E REALIDADE


Imenso mundo de sonhos...
Corro contra o tempo,
como se toda minha vida,
deslizasse à contento.

Corrida louca...
Desesperada, maltratada...
Vida desperdiçada, marginalizada...

Se teve amor,
sem rancor, nem saudades;
Não conheceu a liberdade.

Então, Qual o sentido,
destes versos sem destino?
Modificar os sonhos,
em total desatino?

Se os sonhos tivessem destino,
realidade eles seriam...
Inconformados e sem tino.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

INSENSATO


Embriaga-me em teu vinho doce;
Inebria-me com teu suave perfume;
Transborda-me de desejos torpes;
Maltrata-me com seus costumes.

O vinho é doce veneno,
Que de desejos, meu corpo embriaga;
Essência inebriante do medo;
Insensato é quem me maltrata.


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

MUITO MAIS DO QUE A PAIXÃO


Muito mais do que a paixão alvitra,
Muito além da vitória e da conquista,
É o amor que dilacera o peito
E acalenta a alma com um beijo.

Chora a angústia de não tê-lo vivido,
Vive chorando o mal sentido.
O desejo é a chama da paixão,
Que arde e maltrata o coração.

Transforma o homem angustiado,
Na luta pelo amor naufragado,
De desejo, rola no chão.

Ânsia louca de beijo molhado,
Riso frouxo no lábio embriagado,
Do vinho, cuja adega é o coração.


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

AMOR ETERNO


Tão assustador quanto o uivar de um lobo,
Em noite escura, trajando a lua,
De pelo rebuscado pelo fogo,
É o amor que não tem cura.

Queima no peito, clamando a sorte,
Agonizando lentamente em seu leito,
Pois viver sem ele é pior que a morte,
Coração apaixonado não tem jeito.

Bate forte... Às vezes tão fraco...
Que nem ao menos escuta,
Da boca de seu dono o brado,
Que uiva de dor nesta disputa.

Sem saber, quem vencerá esta guerra,
Entre a saudade eterna e a dor que se supera,
Sobrevive da esperança, enquanto espera.


domingo, 21 de outubro de 2012

CORAÇÃO APAIXONADO


Meu mundo feito de poesias,
Doces sonhos, plena harmonia;
Sinto desabar com a ventania,
Que sopra com violenta ousadia.

Mas, mesmo estando desabrigado,
Meu coração suporta o pesado fardo,
Lutando, embora cansado,
Atordoado e maltratado.

Vou vencer esta labuta!
Mesmo que ferido na luta,
Meu pobre coração despedaçado.

Renasce com suas carícias,
Revivendo as delícias,
De um coração apaixonado.


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

QUISERA EU...


Quisera eu,
Poder falar ao mundo a verdade
Sobre o amor, a dor, ou a saudade.

Quisera eu,
Tornar sonhos realidade,
Em busca da felicidade.

Quisera eu,
Tornar o mundo melhor,
Mais humano, mais justo, maior.

Quisera eu,
Poder transformar em poesia,
A luta do dia-a-dia.

Mas quem sou eu?
Senão um pequeno grão,
Do deserto, na imensidão.

Mas, não sou apenas eu.
De grão em grão, uma voz,
Que unidas, somos nós.

Quiséramos nós,
Poder mudar um mundo de heresias,
Com nossa poesia.


segunda-feira, 8 de outubro de 2012

RESPEITÁVEL PÚBLICO!


Mágicos... Equilibristas...
No circo da vida
somos humoristas;
A cada minuto, todos os dias.

Correndo no picadeiro,
tirando coelhos da cartola,
transformando tempo em dinheiro,
equilibrando os sonhos em uma bola.

Mas, se o circo é a magia
de toda a criança;
E o palhaço comanda a alegria;
Devemos, então, ter esperança.

Pois, sorrir é desejo e fantasia
do homem-criança,
que em plena harmonia,
na corda-bamba balança.


domingo, 30 de setembro de 2012

UMA LÁGRIMA


No rosto, uma lágrima rola;
Única gota de emoção.
Disseram-lhe: Homem não chora!
Aprisionaram seu coração.

Que bobagem, quanta tolice!
Se o que distingue o homem é a emoção.
Ser racional, com seus limites;
Fala mais alto o seu coração.

É mais feliz o homem que chora,
Pois derrama sua emoção,
Quando a lágrima rola.

E, se o homem é coração e razão,
O corpo padece e adoece,
Quando a razão abafa o coração.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

INSENSATEZ


Bela manhã...
Iluminada pelo sol,
Que desperta ainda indolente...
Chegando devagarzinho,
Desfazendo a fumaça,
Que esconde o céu.
Árvores ainda molhadas,
Pelo orvalhar da madrugada,
Agradecem o aquecer,
E respondem com sua sombra,
Como se quisessem nos proteger.

Bela paisagem...
No horizonte, No encontro com o mar,
O céu mostra todo o seu azul.
Não há uma nuvem sequer,
Somente brancas gaivotas
A se alimentar.
Ondas tocam as pedras,
Ora, querendo acariciá-las,
Em um lento vai-e-vem.
Ora, com tamanha fúria,
Como se fossem violentá-las.

Somos meros espectadores...
Filhos do criador, Herdeiros do Paraíso.
Mas, às vezes nos esquecemos,
E destruímos, aos poucos, Toda essa maravilha.
Humana insensatez!


terça-feira, 25 de setembro de 2012

MINHA ALMA DE POETA


Onde estás, minha alma de poeta?
Aprisionada neste corpo insano,
Que num momento desperta,
Em um total abandono,
Em um mundo descrente,
Do amor e dos sonhos,
De toda essa gente.

Vai minha alma de poeta!
Inebriar-se ao perfume da rosa,
Descrevendo cada pétala,
Em lindos versos, em belas prosas.

Vai minha alma de poeta!
Sobrevoar os mares sem fim,
Traga, da viagem, a rima certa,
Ondas de versos, para mim.

E, para o mundo sem esperança,
Traga, de volta, os sonhos de outrora,
No belo sorriso de uma criança,
Encontrarás a poesia e a sua vitória.


sexta-feira, 21 de setembro de 2012

PINTANDO PALAVRAS


No mundo dos sonhos,
Pintei seu retrato,
Primeiros rabiscos,
Transformados em quadro.

Sorriso maroto,
Como Monalisa,
Eterna musa,
Do artista nato.

Olhos de gatA,
Faces rosadas,
Seios fartos,
Mãos maltratadas.

Da lida marcada,
Que não era pouca,
Silenciosas palavras,
Na sua boca.

Mas, o que eu fiz?
Não pinto retrato...
Meu dom tem outra diretriz,
Está nas palavras que relato.

Coitada da musa que pintei!
Deveria tê-la descrito...
Sua alma, no papel colocarei,
E seu rosto se tornará bem mais bonito.


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

VOLTA MINHA POESIA...


Poesia, pura poesia...
Por versos tristes, marcada,
Por alegres palavras, exaltada,
Por um grande amor, adulterada.
Fiz meus mais bonitos versos,
Quando estava apaixonada!

No dia em que o amor me deixou,
Minha inspiração se transformou,
As palavras, tristes soavam,
Nem ao menos rimavam.

Volta minha poesia...
Transforma meu coração,
Devolve minha alegria.

Com palavras de esperança,
Cicatriza minhas feridas.
Seja a tristeza, apenas uma lembrança!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

REESCREVER A VIDA


queria voltar no tempo...

Fazer o que não fiz,
Viver o que não vivi,
Recuperar o que perdi.

Amar o que não amei,
Sonhar o que não sonhei,
Sentir o que não senti.

Calar o que falei,
Falar o que calei,
Fingir que não ouvi.

Mas, a vida segue em frente,
Não volta, e não consente,
Mudar o que já se foi.

Portanto, viva intensamente,
Ou pelo menos, tente,
E não se arrependa depois.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A PROCURA DO DESTINO


Andarilho nesta estrada,
Clama por sua chegada,
No auge do desespero.
Com fome e sede,
Pelo caminho descrente,
Ensolarado, rosto queimado,
Pés cansados, sorriso ausente,
Roupa colada, no corpo suado.

Onde está seu destino?
Que tanto procuras, desde menino.
E, por mais que caminhes,
Por pedras e espinhos,
Não chegas a nenhum lugar.
O fim da jornada, onde estará?

Talvez, nunca encontres,
Quem sabe, nunca descanses,
Até que ao pó retornes,
Única certeza da vida,
Que iguala ricos e pobres,
Na caminhada vencida.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

AMOR PLATÔNICO


Anseias por meus beijos,
Torces por meus desejos,
Lamentas minhas crises.

Vives minha vida,
Adormeces com meus sonhos,
Acordas sem saída.

Desejas minha morada,
Controlas minha chegada,
Desvendas meus segredos.

Desnudas meu corpo,
Como se, tê-lo, fosses,
Em um delírio torpe.

Tanto amor sem destino,
Entrega-o a outro ser,
Que possa também te querer.

Libertas deste sentimento,
Dá consentimento,
Ao seu pobre coração.

Que livre deve estar,
Pra outro alguém encontrar,
Deixar nascer outra paixão.


quinta-feira, 13 de setembro de 2012

POETIZANDO OS SONHOS


Meus sonhos desfeitos,
Renascem neste poema,
Sem dó e sem pena,
Amadurecido pela espera.

Metamorfose constante,
Transformados, mas, autênticos,
Sentimentos e rompantes,
Aos da juventude, idênticos.

Sonhos transformados,
Às vezes atordoados,
Cheios de desejos de vitória,
Como os sonhos de outrora.

Poetizo os sonhos fazendo-os valer,
Transformo a realidade,
De acordo com a necessidade,
É preciso sobreviver!

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

VAMOS A LUTA!


Coragem para ir a luta!
O dever me chama,
Minha causa é sobrevivência,
Minha guerra é contra o tempo,
Cruel, sem complacência.

Mas, de que vale lutar para sobreviver,
Se ainda tenho muito que aprender,
A ser feliz de qualquer jeito,
Mesmo que a dor no peito,
Seja mais forte que o querer.

Mas, se o "querer é poder",
Posso e não desisto!
Meu espaço, um dia, conquisto,
Se Deus assim conceder.

Pois, se tudo na vida é destino,
E, se ao persegui-lo, desistimos,
Em uma luta desigual.

Mas, se ao contrário, lutarmos,
E no obstáculo pisarmos,
Chegaremos ao final.

O RENOVAR DO AMOR


Despontar da aurora,
No céu, estrela brilha,
Solitária e triste,
Transpondo a noite fria.

Do orvalhar da madrugada,
Só uma gota restou,
Prestes a ser tragada,
Na pétala de uma flor.

Nosso amor, assim se faz,
Solitário como a estrela.
Tragado pelo calor,
Como o orvalho da flor.

Mas, como na natureza,
Tudo se renova,
Na noite, com certeza,
O brilho da estrela retorna.

Em gélida madrugada,
Outras gotas orvalhadas,
Tornam a ser formadas,
Refrescando a bela flor.

Também de volta, aqui estamos,
Entre beijos sufocamos,
E com carícias brindamos,
Renovando o nosso amor.

AMOR ANTIGO


Tudo é, como se outrora fosse.
Meus versos em chama,
Meus beijos doces
Meu amor ardente,
Desejo latente.
Sorriso nos lábios vermelhos,
No rosto queimado de sol.
Tortura e desvelo,
Marcas de formol,
De um amor antigo,
Guardado, mumificado,
Mas, ainda ardente,
E cheio de desejos.

SONHOS CONFUSOS


Em sonhos confusos,
De suave melodia,
Detenho a fantasia,
De amores mudos,
Talvez, imaturos.

Desengano distante,
Realidade diferente;
Dela, extrai-se o futuro,
De caminhar errante,
De passos, indiferentes,
Sem rumo.... inoperante.

Em fim, sonhos são sonhos,
Talvez melhores que a vida,
Mas se viver me fascina,
O sonho não me domina,

Por que talvez minha sina,
Seja poetizar a vida,
E por isso, dependo do sonho,
PARA UMA REALIDADE INFINDA.

SORRIA


Sorria, que o mundo é belo,
Sorria, que a vida é sorte,
Sorria, que o amor é eterno,
Sorria, que a tristeza é morte.

Sorria, que o mundo agradece,
Sorria, que a vida regala,
Sorria, que o amor enaltece,
Sorria, que a tristeza disfarça.

Sorria, que sorrir é lindo,
Sorria, que sorrir é nobre,
Sorria, que sorrir é infindo,
Sorria, que a tristeza foge.

Se sorrir, custa tão pouco,
E de ninguém é cobrado,
Por quê viver emburrado?

Faça um teste agora mesmo,
E, antes de chegar ao fim,
Dê um sorriso pra mim!

PONTO G


Dois destinos que se atraem,
Duas almas radiantes,
Somos um só, e nada mais,
Amores, amados, amantes.

Somamos nossas labutas,
Dividimos nossa esperança,
Em meus braços, prazeres desfrutas,
Meu corpo, no seu descansa.

E, nossos corpos desnudos e suados,
No meio de lençóis amontoados,
Sentem o calor do amor alucinado.

E no auge deste fugaz prazer,
Onde o amor é o Ponto G,
Sustentamos nosso eterno querer.

MINHA ESTRELA


ONDE ESTÁ, MINHA ESTRELA PREFERIDA?
QUE ILUMINAVA MINHA ESTRADA,
QUE ACENDIA MINHA VIDA.
DESNUDANDO A NOITE,
TRANSPONDO O DIA.

ONDE ESTÁS, MINHA ESTRELA CADENTE?
QUE SE DESPRENDEU DO CÉU,
NUMA ATITUDE SUICIDA,
DESLIZANDO EM UMA CHAMA ARDENTE,
CAINDO... CAINDO...
ATÉ PERDÊ-LA DE VISTA.

OH! MINHA ESTRELA BRILHANTE,
DENTRE TODAS AS QUE, NO CÉU, LUZIAM,
TU ERAS A MAIS BELA E RADIANTE.
E, MEU CORAÇÃO INQUIETANTE,
TODAS AS NOITES COM ALEGRIA,
DESFRUTAVA DE SUA COMPANHIA.

OH! POBRE CORAÇÃO,
AGORA, SOLITÁRIO E TRISTE,
POR QUE, SEM DÓ, PARTISTE,
NUM VÔO SEM DIREÇÃO.

TALVEZ, MINHA ESTRELA, ONDE APORTOU,
OUTRO CORAÇÃO ENCONTROU,
PREENCHENDO-O COM SEU FULGOR,
TRAZENDO-LHE DE VOLTA O AMOR.

PAIXÃO EM FRANGALHOS


A LÁGRIMA ROLA...
CORAÇÃO FARDADO;
NO PEITO UM SILÊNCIO,
IMPONENTE E AMARGO.

CALOU-SE A VOZ INQUIETANTE,
QUE PERTURBAVA MEU SONO,
DIZENDO A TODO INSTANTE,
QUE ESTAVA EM TOTAL ABANDONO.

QUAL FUTURO ME ESPERA?
SE, CORRO SOZINHA AO SEU ENCONTRO,
TALVEZ DE TI NÃO ALCANCE,
A CHANCE QUE ANTES ME DERA.

SE EU FUJO DE TI, PORÉM,
COVARDE TORNA-ME-EI,
POR NÃO TER AO MENOS TENTADO,
TÊ-LO NOVAMENTE AO MEU LADO.

OH! DÚVIDA INSANA,
CRUEL REALIDADE APORTA,
SE VOU, SEREI MUNDANA,
SE FICO, ESTAREI MORTA.

BATE CORAÇÃO


Quando ouço o barulho do vento,
Assobiando sem cessar,
Arrastando folhas e pensamentos,
Levando-os ao encontro do mar,
Tenho vontade de com ele bailar,
Arrancando árvores do chão,
E lágrimas do meu coração,
Que não se cansa de chorar.

Mas, já se vai a ventania...
Com os cabelos despenteados,
Corro como se pudesse alcançá-lo,
E, junto com a calmaria,
E as folhas que sobraram no chão,
Surge uma nova esperança,
De acalmar meu coração.

Ele é forte, é porto seguro,
Suporta pesados fardos,
Mesmo acelerado e no escuro,
Vive... Ainda que abandonado.
Mas, viver é seu lema,
Por isso bate mais forte,
Talvez, pelo mesmo, suporte,
Todo e qualquer problema.
E a próxima ventania,
Quem sabe, até ele, arrastará,
Outro coração em agonia,
Para, em mútuo consolo, amar.