quinta-feira, 1 de maio de 2014

ADOLESCÊNCIA

Pobre pássaro sem asas,
Aprisionado em sua gaiola,
Triste melodia cantarola.

Ninguém ouve, ninguém vê,
Ninguém, dele, se compadece,
E, todo dia, ao entardecer,
Eleva aos Céus, a sua prece.

Oh Senhor! Dá-me asas!
Deixe-me alcançar o infinito.
De volta aos céus, minha casa,
Ouvirás meu canto mais bonito.

Deixe-me alçar vôo, de verdade,
Encontrar meu caminho de vitória,
Sempre almejei a liberdade,
Por favor, conceda-me agora.

E como milagre, a portinhola se abriu,
E o pássaro por ela partiu,
Em seu vôo tão desejado.

E quando o céu, ele alcançou,
Um estilingue o derrubou,
Caiu em cima de um telhado.

E moribundo está agora,
Lembrando de sua gaiola,
Não deveria tê-la deixado.

Pois, ainda não era a hora,
De partir, para alcançar a vitória,
Não estava preparado.

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