Pobre pássaro sem asas,
Aprisionado em sua gaiola,
Triste melodia cantarola.
Ninguém ouve, ninguém vê,
Ninguém, dele, se compadece,
E, todo dia, ao entardecer,
Eleva aos Céus, a sua prece.
Oh Senhor! Dá-me asas!
Deixe-me alcançar o infinito.
De volta aos céus, minha casa,
Ouvirás meu canto mais bonito.
Deixe-me alçar vôo, de verdade,
Encontrar meu caminho de vitória,
Sempre almejei a liberdade,
Por favor, conceda-me agora.
E como milagre, a portinhola se abriu,
E o pássaro por ela partiu,
Em seu vôo tão desejado.
E quando o céu, ele alcançou,
Um estilingue o derrubou,
Caiu em cima de um telhado.
E moribundo está agora,
Lembrando de sua gaiola,
Não deveria tê-la deixado.
Pois, ainda não era a hora,
De partir, para alcançar a vitória,
Não estava preparado.
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