E uma brisa suave,
Por flores, perfumada,
Meu sono interrompeu.
Na janela entreaberta,
A cortina estremeceu;
E, um raio de sol,
Ainda meio tímido,
A escuridão do quarto rompeu.
Deflagrou-se um bombardeio,
Entre o despertar e o sonhar.
A realidade ou o devaneio,
Quem afinal vencerá?
Meu corpo dilacerado,
Pelo calor do sonho, suado,
Ainda indolente,
Desperta repentinamente.
Coração acelerado,
Um sorriso, no rosto estampado,
Traduz, do sonho, a beleza.
Transmite paz e pureza.
Oh! Manhã ensolarada!
Que este pobre sonhador desperta.
Devolva-me os sonhos,
Na noite enluarada,
Pois, a minha realidade é certa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui a sua mensagem e obrigada pela visita! Se gostou, volte sempre!